Andador é proibido em todo o Brasil por apresentar riscos ao bebê
A Justiça do Rio Grande do Sul
decidiu nesta segunda-feira (9) suspender a comercialização de andadores
infantis. A decisão é liminar, cabe recurso e vale para todo o país. Na ação,
que foi proposta em ação civil pública elaborada pela Sociedade Brasileira de
Pediatria (SBP), a entidade alega que o equipamento coloca crianças em risco de
acidentes graves, inclusive com morte.
"Não existe nenhum argumento
razoável para o uso do andador. A nossa avaliação é que esse produto é
assassino e deixa sequelas para a vida toda". A declaração é do pediatra
Rui Locatelli Wolf, da SBP, um dos que ajudou a elaborar a peça judicial. Na
decisão, a juíza Lizandra Cericato Villarroel, de Passo Fundo (RS), fixou ainda
multa de R$ 5 mil por dia de descumprimento da medida.
De acordo com a SPB, no ano passado,
850 crianças de 7 a 15 meses receberam atendimento médico emergencial
ocasionados por acidentes em andadores, sendo 60% delas com lesão na cabeça.
Neste ano, pelo menos três relatos de morte em decorrência do uso do andador
por bebês chegaram até a entidade.
Reprovação
Em julho deste ano, o Instituto
Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) realizou testes com
todas as marcas de andadores produzidas no Brasil e todas foram reprovadas.
Além da multa, a juíza determinou também que, caso as fabricantes não
apresentem certificações de qualidade de seus produtos, feita pelo Inmetro, a
proibição de venda ficará valendo.
Para a psicóloga clínica Susana Ória,
não há necessidade da criança usar andador. Para ela, o equipamento é ruim,
porque a criança acaba caindo, o que pode provocar acidentes, além de gerar
acomodação. "No meu ponto de vista a mediação do adulto é muito
importante, não só por causa do risco de acidentes, mas porque é uma
estimulação importante no crescimento esse acompanhamento, é importante que o
adulto esteja ao lado da criança nesse momento acompanhando seu andar e sempre
de olho na segurança, o acompanhamento do adulto é diferente da criança estar
sozinha com o andador”, opiniou.
Fonte: Globo. com
Bom dia, sou Nilda tenho um filho Hugo Benicio de três anos e 6meses e ele teve andador e nunca se machucou não só graças a Deus, mais porque estava sempre por perto, as pessoas não se cercam de cuidado, pois para mim é um brinquedo e além de prestar uma ajuda nas tarefas domesticas quando se encontram acordados. Então acho injusto este decreto.
ResponderExcluirEu tenho um menino de três anos e seis meses, eu comprei um andador que me auxilou bastante nas minhas tarefas e as demais pessoas que ficavam com ele, graças a Deus e a minha atenção nunca ocorreu nenhum acidente, pois este utensilio é apenas um brinquedo, acho arbritario tal decreto, pois criança requer atenção! E hoje ele me dá muitos sustos, pois é uma criança muito saudável e gosta de brincar e descobrir coisas... pela idade já diz. Até concordo que não precise de uso, pois limita, dá insegurança e cria ansiedade para se locomover com rapidez.Mas nos ajuda e muito para as pessoas que acompanham a criança.
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