A ausência de programas infantis na tv brasileira
“Que alguns programas infantis já não fazem mais parte da programação da tv aberta isso todo mundo já sabe, apenas 3 canais ainda investe neste lado lúdico, são eles : o SBT que ainda mantém o BOM DIA E CIA no ar, com 2 apresentadores mirins , a TV BRASIL, que investe em desenhos e alguns programas, e a canal FUTURA onde tem bons programas educativos e também alguns desenhos. Se observarmos na maioria destes, não tem apresentadores, como na década de 70, 80 e 90. Na minha opinião, é uma pena não termos mais um bom programa infantil oferecendo todas essas opções de entretenimento nas manhãs e tardes nas canais abertas para os miúdos, tendo em vista que a galerinha tenha migrado para os canais fechados e também a falta de interesse de alguns patrocinadores para com estes programas. LEMBRANDO QUE NEM TODAS AS CRIANÇAS DO BRASIL tem acesso a estes canais fechados. Programas educativos, com apresentadores simpáticos, atividades lúdicas, com jogos interessantes, produção de qualidade e desenhos atrativos, seriam boa uma forma talvez, de cativar novamente esses mirins. As crianças de hoje, não são como as dos anos 80 e 90, sim elas mudaram, e o mundo infantil tem que acompanhar essa mudança. Resgatar um personagem esquecido, trabalhar com a criatividade dos pequenos, apresentar soluções para determinados problemas, são alguns pontos que poderiam ser mostrados neste novo universo. Temos ótimos e excelentes profissionais infantis conhecidos ou não, espalhados por aí...”
“Que alguns programas infantis já não fazem mais parte da programação da tv aberta isso todo mundo já sabe, apenas 3 canais ainda investe neste lado lúdico, são eles : o SBT que ainda mantém o BOM DIA E CIA no ar, com 2 apresentadores mirins , a TV BRASIL, que investe em desenhos e alguns programas, e a canal FUTURA onde tem bons programas educativos e também alguns desenhos. Se observarmos na maioria destes, não tem apresentadores, como na década de 70, 80 e 90. Na minha opinião, é uma pena não termos mais um bom programa infantil oferecendo todas essas opções de entretenimento nas manhãs e tardes nas canais abertas para os miúdos, tendo em vista que a galerinha tenha migrado para os canais fechados e também a falta de interesse de alguns patrocinadores para com estes programas. LEMBRANDO QUE NEM TODAS AS CRIANÇAS DO BRASIL tem acesso a estes canais fechados. Programas educativos, com apresentadores simpáticos, atividades lúdicas, com jogos interessantes, produção de qualidade e desenhos atrativos, seriam boa uma forma talvez, de cativar novamente esses mirins. As crianças de hoje, não são como as dos anos 80 e 90, sim elas mudaram, e o mundo infantil tem que acompanhar essa mudança. Resgatar um personagem esquecido, trabalhar com a criatividade dos pequenos, apresentar soluções para determinados problemas, são alguns pontos que poderiam ser mostrados neste novo universo. Temos ótimos e excelentes profissionais infantis conhecidos ou não, espalhados por aí...”
Por: Hosana Leonor ( Facebook 06.06.2015)
Folha
de São Paulo 22.06.2015
As
manhãs dedicadas a programas para criança estão em extinção. Isso na TV aberta.
Enquanto o número de atrações infantis caiu nos últimos anos em canais como
Record, Band e Globo, serviços de vídeo sob demanda pela internet aumentam o
investimento nesse público.
Segundo dados deste mês da Netflix, metade de seus 62 milhões de
assinantes pelo mundo assiste a programas infantis semanalmente. Não são
revelados dados de audiência específicos do Brasil.
O serviço on-line tem 23 produções infantis próprias pelo mundo.
De acordo com a Netflix, para assistir a todo esse conteúdo, uma criança
gastaria o tempo de 75 viagens de ida e volta até a Lua.
Na televisão aberta, entretanto, a situação é outra.
Levantamento realizado pela Folha com análise da programação de Globo, SBT,
Band, Record, Cultura e RedeTV! mostra que desde o início dos anos 2000
decresceu bastante o número de horas dedicadas a atrações infantis nos canais
abertos da TV.
Em 2000, por exemplo, a Globo reservava diariamente três horas
no período da manhã para programas como “Angel Mix” e “Xuxa Park”.
Cinco anos depois, reduziu para cerca de duas horas diárias. Em
2012, com a estreia do “Encontro com Fátima Bernardes”, os infantis perderam o
espaço diário na grade. Hoje, são cerca de três horas por semana, exibidas
somente aos sábados.
Isso se repete em outros canais. A Record, que dedicava 20 horas
semanais às crianças em 2000, hoje exibe seis horas, distribuídas entre sábado
e domingo.
Já a RedeTV!, que em 2010 apresentava três horas diárias do “TV
Kids”, hoje não tem atração alguma.
Editora Arte |
Na contramão, estão SBT e Cultura, que mantêm o investimento em
programas para crianças. A Cultura chegou a aumentar nesses 15 anos e hoje
exibe, de segunda a sexta, 12 horas. Aos sábados, são 11 horas e aos domingos,
mais três.
Já o SBT, que exibia mais de 70 horas semanais em 2000, reduziu
bastante a programação. Mesmo assim, tem cerca de 40 horas por semana dedicadas
a crianças, misturando desenhos estrangeiros a produções nacionais, como
“Chiquititas”.
Os resultados de audiência, afirma Silvia Abravanel, diretora do
núcleo infantil do canal, são satisfatórios. Ela destaca o desempenho do “Bom Dia
& Cia”, que neste mês alcançou média de 5,5 pontos, ante oito da Globo.
“É seguro afirmar que nos próximos anos o SBT continuará
investindo nas crianças. Eu garanto”, diz.
Segundo Francisco Almeida, diretor de programação da RedeTV!, o
canal considerou recentemente fazer seu primeiro infantil, mas não levou o
projeto em frente.
“Nosso departamento comercial meio que brigou com a gente”,
conta ele. “Está difícil vender programa infantil. Você não pode fazer
merchand. Fazer um investimento desses e não ter faturamento é complicado.”
No ano passado, o canal tentou negociar com os palhaços Patati e
Patatá, mas não conseguiu vender anúncios.
CERCO
Em março de 2014, o cerco à publicidade dirigida a crianças
chegou ao auge. Foi considerada abusiva por uma resolução do Conanda (Conselho
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente). Produtos infantis podem ser
anunciados, mas devem ter como público-alvo os pais.
A restrição, segundo Rita Okamura, assessora de projetos
especiais da Cultura —que recebe dinheiro do governo paulista—, tornou os
programas menos lucrativos.
“As inserções comerciais são a forma de os canais se manterem. A
Cultura também precisa de anúncios. Estamos com dificuldade de recursos, mas
temos a missão de atender as crianças.”
“Num esforço muito grande a gente tem conseguido manter”,
afirma. “Estamos, inclusive, subindo os índices de audiência.” Os dez programas
mais vistos do canal, de 25 de maio a esta semana, são infantis. O campeão é o
“Matinê Cultura”, com 1,7 ponto de audiência. Como comparação, a média do “Roda
Viva” no período foi de 1. Cada ponto equivale a 67 mil domicílios na Grande
São Paulo.
Já Abravanel diz que o SBT não teve redução de anúncios desde a
resolução do Conanda. Nos intervalos de seus programas infantis, hoje, vê-se
propagandas de outros programas do canal, publicidade para adultos e para
crianças, com foco nos pais —como aspirina infantil.
“Nossa programação é tão boa que os outros canais não querem
investir para ficar perdendo toda hora. Eles deixam os infantis para a gente”,
gaba-se ela.
Fonte:
epgrupo.com.br e Folha de S.Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário