Brinquedos educativos estimulam o raciocínio lógico
Jogos tradicionais inspiram a criatividade e a concentração das
crianças; para especialistas, não há como evitar a tecnologia, portanto, a
melhor saída é mesclar as brincadeiras.
Como cobrar criatividade ou
raciocínio lógico dos seus filhos se os brinquedos de hoje em dia fazem tudo
sozinhos? Diante da inevitável modernização que traz ao convívio infantil
produtos cada vez mais tecnológicos, os brinquedos educativos perderam espaço
nas prateleiras e no gosto da criançada.
Educadora infantil e mãe da pequena Laurinha, 1 ano e 7 meses, Débora de Andrade Kubota, 29 anos, sofre em casa e no ambiente de trabalho quando tenta estimular os pequeninos a usarem brinquedos tradicionais. As novas tecnologias despontam como as preferidas na hora da diversão da garotada, constata a professora, que enfrenta concorrência desleal com a indústria dos brinquedos.
No mundo moderno, onde a intensa publicidade faz brilhar os olhos dos pequeninos com tantas novidades, os brinquedos pedagógicos e educativos usados pela “pro Débora” dentro da sala de aula parecem ter perdido o sentido. “Muitos ficam parados na frente das peças de montar porque simplesmente não sabem usar e é comum a pergunta: por que não toca musiquinha?”.
Segundo a professora, independentemente da classe social, todas as crianças têm contato com os joguinhos virtuais, possíveis de acessar pelo celular, computador ou videogame. Uma realidade que, na avaliação da educadora, compromete o desenvolvimento. “É importante que tenham contato com brinquedos simples. Até os três aninhos, ainda não compreendem a função das peças, mas a partir desta idade, já identificam qual a utilidade de cada item".
Na lista de brinquedos ideais estão as simbólicas bonecas e animais, os quais fazem com que as crianças desenvolvam o conhecimento. “Quanto mais básica, melhor. Mais a menina ou o menino usarão a memória, a imaginação”, orienta a profissional, ao comentar sobre as atuais bonecas que falam, choram e até simulam a respiração. “Não sobra espaço para a criança usar a criatividade".
Os famosos jogos quebra-cabeça, dominó e jogo da velha também são fundamentais para incentivar o raciocínio e a concentração, reforça Débora, ao complementar que as peças de montar – os famosos jogos de construção – ainda estão no topo dos que mais estimulam os pequenos a pensar. “Na escola, além dos pedagógicos, que são de formas geométricas, usamos todas essas opções para incentivar o faz de conta".
Educadora infantil e mãe da pequena Laurinha, 1 ano e 7 meses, Débora de Andrade Kubota, 29 anos, sofre em casa e no ambiente de trabalho quando tenta estimular os pequeninos a usarem brinquedos tradicionais. As novas tecnologias despontam como as preferidas na hora da diversão da garotada, constata a professora, que enfrenta concorrência desleal com a indústria dos brinquedos.
No mundo moderno, onde a intensa publicidade faz brilhar os olhos dos pequeninos com tantas novidades, os brinquedos pedagógicos e educativos usados pela “pro Débora” dentro da sala de aula parecem ter perdido o sentido. “Muitos ficam parados na frente das peças de montar porque simplesmente não sabem usar e é comum a pergunta: por que não toca musiquinha?”.
Segundo a professora, independentemente da classe social, todas as crianças têm contato com os joguinhos virtuais, possíveis de acessar pelo celular, computador ou videogame. Uma realidade que, na avaliação da educadora, compromete o desenvolvimento. “É importante que tenham contato com brinquedos simples. Até os três aninhos, ainda não compreendem a função das peças, mas a partir desta idade, já identificam qual a utilidade de cada item".
Na lista de brinquedos ideais estão as simbólicas bonecas e animais, os quais fazem com que as crianças desenvolvam o conhecimento. “Quanto mais básica, melhor. Mais a menina ou o menino usarão a memória, a imaginação”, orienta a profissional, ao comentar sobre as atuais bonecas que falam, choram e até simulam a respiração. “Não sobra espaço para a criança usar a criatividade".
Os famosos jogos quebra-cabeça, dominó e jogo da velha também são fundamentais para incentivar o raciocínio e a concentração, reforça Débora, ao complementar que as peças de montar – os famosos jogos de construção – ainda estão no topo dos que mais estimulam os pequenos a pensar. “Na escola, além dos pedagógicos, que são de formas geométricas, usamos todas essas opções para incentivar o faz de conta".
Luta contra gigantes
Na avaliação do sociólogo Francisco de Souza, 45 anos, não há como fugir da tecnologia. “As crianças têm acesso às propagandas veiculadas na televisão e internet, que influenciam os hábitos de consumo. Estamos falando de um mercado muito lucrativo e brigar contra esta tendência significa enfrentar um gigante”, aponta.
Pai de dois filhos – um menino de 12 anos e uma adolescente de 15 –, o especialista sugere mesclar as brincadeiras. “Não há como fugir dos games e transformar seu filho em um cidadão alienado. Mas, é necessário dosar, os pais devem mostrar o quanto é importante o contato com os brinquedos da nossa época".
A professora de ensino infantil concorda com o sociólogo quando fala das vantagens dos brinquedos educativos que, segundo Débora, “incentivam a imaginação e ajudam no desenvolvimento cognitivo (processo pelo qual o indivíduo adquire conhecimento), motor e emocional".
Como mãe, a professora
dribla a tecnologia excessiva e opta por brinquedos comuns. “Em casa, temos uma
caixa de sucata, são peças de plástico de todas as medidas, a Laurinha brinca
de colocar uma dentro da outra”, conta a profissional, adepta dos itens que
combinam diversão com aprendizado.
Neste cenário, a dica para estimular os filhos a utilizarem brinquedos educativos é brincar junto com eles. Além de relembrar a infância, os pais podem mostrar às crianças a graça no pião, no ioiô, nos jogos de memória ou na lousa e giz. Faça um teste, ensine brincando.
Neste cenário, a dica para estimular os filhos a utilizarem brinquedos educativos é brincar junto com eles. Além de relembrar a infância, os pais podem mostrar às crianças a graça no pião, no ioiô, nos jogos de memória ou na lousa e giz. Faça um teste, ensine brincando.
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